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Foto do escritorRevista Sphera

Hora fechada: a pesquisadora Rosemary Ferreira de Souza escreve sobre Gilberto Mendonça Teles

Atualizado: 29 de dez. de 2024

Gilberto Mendonça Teles, um dos homens de letras brasileiros mais importantes da segunda metade do século XX, poeta, ensaísta, professor e pesquisador incansável, durante palestra em Seminário na UFG em 2015. Foto: Camila Caetano

“Lira Goiana”: metáfora do re-pouso do poeta


ROSEMARY FERREIRA DE SOUZA

 


“Lira Goiana” é um belo poema emblemático e metafórico de Gilberto Mendonça Teles, que foi lido e analisado na minha tese de doutorado, “As cidades e a poesia na obra de Gilberto Mendonça Teles”, defendida em novembro de 2022,na Faculdade de Letras da UFMG. A escolha deste recorte para homenagear o poeta acontece em meio a lágrimas, regadas pela emoção e saudade, mas também pelo grato reconhecimento por sua grandeza poética que se eterniza na memória, na declamação e na leitura sempre revisitada da sua obra cujo legado é um contínuo fluir.

A análise em questão é apresentada no segundo capítulo da tese, quando aponto Goiás como protagonista da geografia poética do autor. Ao trazer a cartografia hídrica das cidades, numa relação com os rios goianos, ele põe em evidência um dos elementos da geografia física do estado, inserindo nos poemas a hidrografia como componente da poesia local. Esses rios são uma metáfora da poética das águas, espelho que reflete a poesia da terra.

As águas desses rios são simbólicas, no sentido de carregarem entranhadas em si o significado de território hídrico, refúgio das lembranças e das experiências tidas ou imaginadas, metáfora que constitui história, saudades, memórias. “A água torna-se assim, pouco a pouco, uma contemplação que se aprofunda, um elemento da imaginação materializante”. (Bachelard, 1998: 16).

O poema “Lira goiana”, do livro Saciologia Goiana, interliga dois eixos centrais, que conjuga a vida e as recomendações imaginadas pelo poeta quando transcorresse sua morte. Liricamente, ele faz uma classificação do desejo da sua distribuição corpórea pelos rios goianos, como se estivesse percorrendo Goiás inteiro, por meio das suas águas, numa despedida poética, que acontece com os acordes líricos da poesia:

             LIRA GOIANA

Repartam meu corpo pelos rios de Goiás:

a mão esquerda acariciando as águas do Araguaia,

a direita desenhando os rumos do Paranaíba,

os pés brincando nas águas do Aporé e do Verdão,

a cabeça na junção do Araguaia e Tocantins

(quero governar daí as artimanhas e latifúndios),

os joelhos no Rio dos Bois e no Caiapó,

o sexo bem enterrado na lama do Meia-Ponte.

Mas deixem minha alma no Rio das Almas,

deixem meu coração batendo no Rio Turvo,

deixem minha língua nas areias do Corumbá

e meus olhos secando nalguma lagoa

para a alegria dos bagres, dos lobós

e das piranhas traidoras.

Ah! deixem também meu cachimbo fumegando

nos borrifos de luz da Cachoeira Dourada:

quero ser como um instante de arco-íris

nos olhos das mulheres de Goiás. (Teles, 2019: 141-143).

O título procede da influência de Mário de Andrade, no livro Lira paulistana, em cujos poemas a cidade de São Paulo é tema que sintetiza a trajetória do autor e as reflexões relacionadas à sua terra natal. Conscientemente, Gilberto Mendonça Teles escreveu “Lira goiana”, inspirado no poeta paulista que, no poema “Quando eu morrer”, conhecido como poema-testamento, relata o desejo da distribuição do seu corpo por lugares que frequentava em São Paulo. Essa ideia do fragmentar-se lembra o que ressalta Friedrich Schlegel, em Dialeto dos fragmentos, ao pontuar que “o indivíduo é como que uma parte, um pedaço (Stück), fração, fratura ou fragmento (Bruckstück) de si mesmo, que se destaca do todo, mas ao mesmo tempo o pressupõe e quer retornar à unidade do “proto-eu” (Ur-Ich)”. (Schlegel, 1997: 16). Assim, no poema “Lira goiana”, em vez de repartir seus membros pela cidade de Goiânia, o poeta os reparte pelos rios de Goiás, como se estivesse deitado em cima do mapa do estado, com a cabeça “na junção do Araguaia com o Tocantins”.

No decorrer do texto o poeta descreve a distribuição das partes do seu corpo pelos rios mais importantes de Goiás. A imagem do rio figura como símbolo que envolve os dois extremos, a vida e a morte do poeta. A partilha dos seus membros corpóreos por essas águas sucede de maneira gradativa nos versos, como se houvesse um ritual ao som da lira, como récita poética, cuja ressonância retine às margens dos rios goianos.  Gilberto Mendonça Teles lança mão da linguagem poética para descrever a importância hídrica dos rios goianos, fluxo contínuo da poética do território das águas. Gaston Bachelard pondera que o poeta, na novidade de suas imagens, é sempre origem de linguagem. Para Bachelard,

A consciência poética é tão totalmente absorvida pela imagem que aparece na linguagem, acima da linguagem habitual; ela fala com a imagem poética, uma linguagem tão nova que já não se podem considerar utilmente correlações entre o passado e o presente. (Bachelard, 2008: 192).

A repartição do seu corpo começa pelas mãos, membro da atividade, inclusive, poética. A mão esquerda ele aponta acariciando o Araguaia, a direita, desenhando os rumos do Paranaíba. O rio Araguaia, que divide Goiás e Mato Grosso, é um dos rios mais piscosos do mundo, onde o poeta ia uma vez ao ano para pescar, com amigos e familiares. O gesto de deixar a sua mão afagando este rio simboliza a afetividade com o lugar e também a permanência nele e, no fundo, o sonho de Juscelino Kubtschek, de continuar a marcha para Oeste, civilizando o território até as fronteiras com os países hispano-americanos. Por outro lado, desenhar a direção do Paranaíba é não só traçar o trajeto deste rio, que nasce no estado de Minas Gerais, e percorre vários municípios mineiros, a partir de Coromandel e Guarda-Mor, ele forma a divisa entre Minas e Goiás, num encontro que une os dois Estados pelas mesmas águas e vai com o Tietê formar o grande rio Paraná. Para Gilberto, quando os futuros escritores de Goiás  liam  Tropas e boiadas (1917), do goiano Hugo de Carvalho Ramos, começavam a se dar conta  de que atravessar o rio Paranaíba era movimentar-se do Oeste para Leste,  para o Rio de Janeiro, para a capital do País, deixar Goiás à procura do  diferente, uma vida nova, a saída  do  provincianismo, uma saída  simbólica -  um Êxodo ou uma travessia do Rubicão, uma determinação de “Alea jacta est” - um grito interior na direção de uma nova vida literária. Poucos o fizeram: o apelo da terra, a mesmice, era mais forte, e coibia.

Os pés, ele deseja que os deixem brincando nas águas do Aporé e do Verdão. Os pés são membros do movimento, que sustenta o corpo, que indica a direção. O desejo de que permaneçam nesses rios indica o entretenimento e favorece o desenvolvimento do vínculo afetivo. O ato de brincar possui uma dimensão simbólica, a de conduzir os itinerários por onde passam esses rios no Estado goiano. Além disso, “os pés” são a medida metafórica dos versos gregos e latinos, bases dos estudos da poética clássica.  O rio Aporé, conhecido também como rio do Peixe, banha Goiás e Mato Grosso do Sul e faz divisa entre os dois Estados. Já o rio Verdão circunda todo o sul do estado de Goiás. Em seu curso se concentram belas cachoeiras e corredeiras, apreciadas pelo turismo na região.

A cabeça é o órgão da primazia, está ligada à razão, é o membro mais elevado do corpo humano, por ela se apercebe tudo o que está à nossa volta, por meio dos sentidos. O poeta imagina deixá-la na junção dos rios Araguaia e Tocantins e de lá governar, reger os estratagemas políticos. Este poema foi escrito em 1982, época em que havia lutas de posseiros na região, perto do lugar em que o Araguaia cai no Tocantins. Esse período foi marcado por muitas mortes na região que pertence hoje ao estado do Tocantins.

Esta referência faz jus ao destaque da atividade agropecuária no Estado, que possui importância no cenário econômico nacional, pois os territórios goiano e tocantinense apresentam extensas áreas de pastagens e lavouras, onde há diversos latifúndios rurais ou fazendas para criação de gado e agricultura de subsistência. Além disso, pode se inferir que há uma crítica apresentada no verso citado, voltada para a questão da reforma agrária, no contexto das transformações territoriais. Deixar a cabeça na junção desses rios ocorre resolver a política latifundiária da região. Em Goiânia há duas avenidas que possuem nomes desses dois rios, Araguaia e Tocantins, que partem da Praça Cívica, onde se situa o Palácio das Esmeraldas, sede do governo. Essas referências todas justificam o verso entre parênteses, (“quero governar daí as artimanhas e latifúndios”). Visivelmente, o poema fala da junção dos rios Araguaia e Tocantins, mas numa “sintaxe invisível” (nome de um de seus livros). O poema se dirige à Praça Cívica, ao governo de Goiás, onde também se encontram os nomes dos rios Araguaia e Tocantins.

A escolha do poeta por deixar os joelhos nos rios dos Bois e no Caiapó, significa prestar reverência às águas desses afluentes, como um gesto de deferência. O rio dos Bois nasce na Serra do Cogumelo e banha todo o estado de Goiás, correndo de Oeste para o leste-sul. Suas águas calmas têm como afluentes os rios Verdão e Turvo, que desaguam no Paranaíba. O Caiapó é um curso de água que nasce no interior goiano e cuja foz é o rio Araguaia. Este é um rio considerado berçário de várias espécies de peixes, além de destacar uma paisagem que atrai tanto pescadores quanto turistas em geral. Os joelhos são a parte do corpo que se articula com as pernas, são os pilares de sua sustentação, pois abrigam a força corporal. A simbologia do joelho está ligada tanto à força e à autoridade quanto ao ato de prostrar-se, em postura de súplica, veneração ou adoração por esses dois rios.

O sexo ele prefere bem enterrado na lama do Meia-Ponte, rio que banha Goiânia, a capital do Estado, onde o poeta começou a estudar e onde sempre viveu antes de ir definitivamente residir no Rio de Janeiro. Esse rio aparece em outros poemas, que são citados e analisados no decorrer da escrita da tese, e está muito relacionado à memória afetiva do poeta. Atualmente, está bastante poluído, após sua passagem pela capital, Goiânia. Mas em grande parte de sua extensão ainda é um rio de águas bem cristalinas. É muito sugestivo o ato de enterrar o sexo no limo do Meia-Ponte. Essa parte do corpo possui, neste sentido, um significado de poder gerador da natureza, simboliza a fecundidade. Plantá-la no barro desse rio é inserir, perpetuar suas raízes com sua terra, agora irrigada pelas águas correntes do rio fértil e detentor da força criadora e fecundante do ciclo da vida, e agora do seu sempiterno repouso.

A alma do poeta ele a deseja repousando no rio das Almas, rio que banha Pirenópolis, a segunda cidade mais velha de Goiás, muito importante na hidrografia goiana e que incorpora várias histórias lendárias em torno de sua denominação. Um dos relatos que explicam o nome do rio é a promessa feita pelo bandeirante Manoel Rodrigues Tomaz, no período de exploração aurífera, ao comprometer que, se achasse ouro nesse rio, mandaria rezar uma missa em sufrágio das almas do purgatório. A outra versão tradicional e mais divulgada conta que o nome tem relação com as almas de mineiros que arranchavam às margens do rio. Por causa de uma enchente morreram e foram levados pelas águas, com seus corpos insepultos as suas almas faziam um clamor na curva do rio. Reza a lenda que o rumor só cessou quando se rezou missa e encomendaram essas almas ao purgatório.

O rio das Almas é lugar de repouso eterno, cujas águas percorrem o território goiano, num círculo de permanência e ao mesmo tempo de purificação. Esse rio banha grande parte do Estado e tem sua nascente na Serra dos Pireneus, no município de Pirenópolis, onde nasceu a mãe do poeta, Celuta Mendonça Teles. Por isso, o apreço de Gilberto pelo rio das Almas, que vai engrossar as águas do rio Tocantins, afluente do Amazonas. Ele corta vários municípios e seu curso no sentido sul-norte compõe a bacia do Tocantins. Deixar sua alma no rio das Almas é uma referência ao retorno às águas maternais, que convergem para o repouso perene e poético do poeta. Gaston Bachelard ressalta que a morte numa água calma tem feições maternais. Segundo Bachelard, “a água mistura aqui seus símbolos ambivalentes de nascimento e morte. É uma substância cheia de reminiscências e de devaneios divinatórios”. (Bachelard, 1998: 93).

O coração, ah o coração, o poeta prefere que fique batendo no rio Turvo, como se almejasse o permanente pulsar dos seus sentimentos, sonhos e desejos de muitos peixes para as suas pescarias. Em suas artérias agora correriam águas nebulosas desse rio, cuja bacia hidrográfica abrange também vários municípios de Goiás, no sentido Oeste-Sul. Nesse rio palpita o seu coração no movimento ligeiro das águas que representa a inquietude, o ir e vir constante do poeta em relação à sua terra.

Sua língua, ele escolhe deixá-la nas areias do Corumbá, que nasce perto de Pirenópolis, no sopé da Serra dos Pireneus, onde também nasce o rio das Almas, já mencionado. As águas escuras desse rio são encobertas pelas folhas e pedras do cerrado, banham o município homônimo Corumbá de Goiás, onde se conserva até hoje traços coloniais dos casarões, construídos por bandeirantes, na época da exploração de ouro na região. A língua é o órgão responsável pelo paladar e auxilia na mastigação, deglutição e na produção de sons. Essa parte do corpo representa a língua fálica e buliçosa do saci goiano, figura mítica utilizada pelo poeta, em Saciologia Goiana, para encobrir ou disfarçar suas traquinagens, vividas ou imaginadas, e profere toda a sa (o) ciologia da terra, que envolve a crítica político-social, além de destacar, por outro lado, as belezas múltiplas e o gosto bom do sabor peculiar da gastronomia de Goiás. A palavra “Língua” é muito citada nos poemas de Gilberto Mendonça Teles, seja em relação à comunicação, à Fala e a outros aspectos da construção poética, na profundidade da linguagem, ou diretamente ligada à conotação erótica, muito intensa na sua escrita. A língua é o instrumento da mobilidade, tanto do ato criador do poeta quanto do seu gozo, criativo ou libidinoso.

Os seus olhos devem ficar secando nalguma lagoa, para alegria de bagres, lobós e piranhas traidoras, numa referência aos seus desafetos. Esses peixes figuram as piores espécies e o poeta utiliza a imagem deles para fazer sua homenagem àqueles que considera ter alguma inimizade. Em vez de rios, a lagoa retém os olhos, para assim permanecerem vigiando, atentos aos fatos e a tudo o que estiver ao entorno do seu Goiás. Além disso, os olhos represados numa lagoa simbolizam a perpetuidade da contemplação das belezas infindas da terra. Bachelard diz algo intenso e belo sobre a visão, ao evidenciar que o exercício da contemplação pode ser compreendido como uma metáfora que invade o céu. Para Bachelard, “a vista reúne as imagens tal como o coração aglomera os desejos”. (Bachelard, 1998: 45). O brilho luzente dos olhos do poeta não se apagará, estará refletido nas águas que abrigam a essência da vista do panorama singular dos rios de Goiás.

Na última estrofe do poema “Lira goiana”, povoa o imaginário do cachimbo do saci, figura mítica da qual o poeta se investe no livro Saciologia goiana, para descrever Goiás, em suas muitas e variadas maneiras. O cachimbo representa a descontração, a inspiração, o sentido fálico e seu uso identifica-se com o estado de espírito de quem o está pitando. O desejo do poeta, em seu imaginário, é que ele fique fumegando nos borrifos de luz da Cachoeira Dourada, bela cachoeira que, atualmente, perdeu parte de seu encanto com a construção de uma hidroelétrica, que oferece luz ao sul do Estado. Esse objeto simbólico e semicurvo do cachimbo exala a fumaça que vai enlear-se junto ao brilho amarelo-dourado, provocado pelo vapor d’água em contato com a luz do sol, formando um arco-íris, cuja beleza de cores em volta da luz clara e da cor d’ouro das águas do lago, vão se eternizar nos olhos das mulheres de Goiás, numa homenagem do poeta à mulher goiana, musa de muitos de seus poemas: “quero ser como um instante de arco-íris\nos olhos das mulheres de Goiás”. 

Repartir-se pelos rios de Goiás implica estar presente em todo território goiano, num sentido de integrar-se a cada lugar, a cada cantinho de Goiás, por onde passam esses rios e permanecer neles, ponto de partida, curso de encontro entre as águas, rio que desagua noutro rio, águas infinitas e eternas, regaço acolhedor do corpo inteiriço, repartido, imaginariamente, numa lira goiana. A fragmentação corpórea do poeta nas águas dos rios de Goiás é uma bela metáfora da permanência. Dessa maneira, pode se dizer que “a metáfora, fisicamente inadmissível, psicologicamente insensata, é, todavia, uma verdade poética. Isso porque a metáfora é o fenômeno da alma poética. É ainda um fenômeno da natureza, uma projeção da natureza humana sobre a natureza universal”. (Bachelard, 1988: 191).

O percurso dos rios na trajetória de vida do poeta é uma referência ligada à memória afetiva, ao seu contato com Goiás, a uma contínua permanência e ao eterno retorno à terra natal. A trajetória das águas dos rios goianos é unificada à vida de Gilberto e incorporada pela força da lembrança, como marca da memória e registro do vivido. Com os olhos da memória é possível ver. Segundo Jacques Le Goff,

a memória, como propriedade de conservar certas informações, remete-nos em primeiro lugar a um conjunto de funções psíquicas, graças às quais o homem pode atualizar impressões ou informações passadas, ou que ele representa como passadas. (LE GOFF, 1990, p. 423).

As águas seguem seu curso idênticas à travessia da vida do poeta de um Rio para outra margem, no eterno re-pouso, metáfora de uma “Lira Goiana”, que faz lembrar o poema “Eterno retorno”, de Plural de nuvens, ao exprimir seu perene regresso, por uma via circundante, entre os múltiplos lugares pelos quais passou, no espaço e no tempo. E poeta regressa à terra natal, nela repousa, sereno e eterno.

 

Referências


Bachelard. G. (1998). A água e os sonhos: ensaio sobre a imaginação da matéria. Tradução de Antonio de Pádua Danesi. São Paulo, Martins Fontes.

Bachelard, G. (2008). A poética do espaço. Tradução de Antônio de Pádua Danesi. São Paulo, Martins Fontes.

Teles, G. M. (2019). Saciologia goiana. 10. ed. Curitiba, CRV.

Schlegel, F. (1997). O dialeto dos fragmentos. Tradução, apresentação e notas de Márcio Suzuki. São Paulo, Iluminuras.

 

 

Gilberto Mendonça Teles e Rosemary Ferreira de Souza, hoje a principal pesquisadora da sua obra no país, durante evento na Unimontes, no Norte de Minas Gerais, em 2017. Foto: Arquivo Rosemary Ferreira de Souza


Rosemary Ferreira de Souza é professora e pesquisadora, Doutora em Estudos Literários pela UFMG com tese sobre Gilberto Mendonça Teles, que também foi estudado por ela no Mestrados realizado na Unimontes. Organizou O contínuo fluir, seleta de poemas de GMT que integra a Coleção Infame Ruído (Inmensa Editorial, 2024), último trabalho publicado em vida pelo autor.

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