GenEROSidade
ela,
meu
lar.
ele,
meu
ar.
e
feito
do
res
peito
in
divi
dual.
par
si
mi
lar.
do
meu
sol
to.
água
dois
lá
bios
vita
minas.
beijar
sem
mi
jar
reto.
da
tra
vessia
vesti
dando.
li
bi
do.
para
fa
lar
língua.
do
meu
amor
forte.
cu
tu
cara
cola.
homo
gene
idade
não
tem
idade.
minha
prosa
é
gene
rosa.
para
ti
rar.
amar
amargo
magro
na
vida
a
mal
gama.

Rei SEELY, refugiado feijoada, haitiano.
Rei SEELY, haitiano: refugiado feijoada, formado em Letras, Filosofia e Gestão Pública. Mestre em Direitos Humanos e Políticas Públicas pela Universidade Pontifícia Católica do Paraná (PUCPR). Doutorando em Educação pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Há mais de dez anos radicado em Curitiba no Brasil. Autor dos livros Poesia Sem Folhas, Radiografia Refugiado Feijoada e Negrontologia Poética. Seus poemas foram publicados em revistas literárias nacionais e internacionais, deu voz a sua poesia social em saraus pelo mundo, participou de diversos festivais literários, entre eles o Litercultura em 2015. Em 2020, sua obra NEGROSA foi classificada em segundo lugar no concurso OUTRAS PALAVRAS - PRÊMIO DE OBRAS LITERÁRIAS organizado pela Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura do Paraná.
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