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Rodrigo de Haro, anacrônico contranatura por Ademir Demarchi

Atualizado: 10 de nov. de 2021

Anacrônico contumaz


Rodrigo de Haro



A poesia de Rodrigo de Haro é caracteristicamente anacrônica, ou seja, não está interessada na cronologia, mas em sua suspensão determinada por uma lógica racional de manipulação do imaginário. Se temos em João Cabral um “cão sem plumas”, em Rodrigo de Haro (2005) o que prevalece é um “relógio com plumas”, como diz para descrever o que é o poema no poema “Escrita”, do livro Andanças de Antônio - Cinquenta e sete sinopses memoráveis para o cinematógrafo:


O texto oculta-se materialmente do poeta.

Difícil encontrá-lo, pois de muito zelo o escondera.

A folha toma muitas formas: bule, pedaço de madeira,

algumas pimentas. Disfarça-se no

gato. O poema é muitas vidas, alma

só uma. Ninguém pode deter sua

vocação natural para a mentira.

O poem[i]a se disfarça em escultura,

alcança dureza magnífica do gelo.

Quebra-se por vezes a Ode, circula

aos pedaços pelas ruas. Em poucas linhas

a herética receita se ilumina. Mas

o verso eclipsado sempre é maior

poesia. Pois o poema que foge é ave

mineral, espécie de relógio sem plumas.

E o poeta encanecido por delírio

prende nas mãos um caderno que voa.


Seu vocabulário é requintado, com palavras caídas em desuso ou que remetem ao tempo anacrônico ou ao passado cultural em que se inspira, demarcando um viés barroquizante na escrita, tanto por esse vocabulário preciosista quanto pelas imagens que usa reiteradamente. Sobre isso cabe a observação feita por Rodrigo de Haro (2010) em entrevista à Coyote sobre sua prática de escrita:


Consiste em aguçar cada vez mais a lucidez possível neste vale sublunar. Escrever. Copiar. Recopiar. Copiar de novo. E de novo - assim o texto se despoja de toda escória e deve alcançar a essência. Sim, alquimia do verbo, como queria Rimbaud e muito antes dele, São João, o discípulo amado.

Com relação à sua predileção pela estética barroca, é interessante a resposta dada à revista Coyote como um entendimento da prática escrita:


O Barroco é includente, vertiginoso, encantatório, erótico e trágico. Trazido ao Brasil por Portugal vai incluir-nos no grande teatro do mundo com Vieira, Gregório de Mattos. É orgânico, vegetal, pétreo, aéreo e tempestuoso. Fala da terribilidade, da paixão e do excesso. Na própria mortificação dos Santos exalta os sentidos, ao contrário do puritanismo da Reforma que nega o feminino e os anjos. O ressurgimento do barroco é um momento de redescobrimento da alma brasileira. Um reencontro com suas solicitações profundas e panteístas, polimorfas. O barroco fez lustrar nossa língua com modulações dos motetos sacros da escola mineira e seus mestres. Mulatos e negros. Na grande cenografia barroca dos cenários de nossa poética, nada se perde. No luxo verbal a mesma exatidão do epigrama. Sua presença em Jorge de Lima e Cecília Meirelles, por exemplo.


A esse aspecto soma-se também a predileção pela edição artesanal de seus livros pelo selo editorial Athanor, criado por ele. A palavra “Athanor” se refere a um forno cósmico utilizado para aquecimento em processo alquímico. Era considerado o forno filosófico com o qual se conseguiria a obtenção da pedra filosofal (lapis philosophorum). “Athanor” é também um conjunto de poemas reunidos no livro Pedra elegíaca publicado por Rodrigo de Haro (1971).

Essas edições eram em geral ilustradas com seus desenhos. Péricles Prade exaltou, durante participação no evento A partilha do poético no Canal YouTube da Revista Sphera, essa prática do desenho como a arte mais refinada de Rodrigo de Haro.


Seguindo essa prática, estava nos seus planos também realizar a edição de oito manuscritos inéditos, ilustrados, como revelou ainda a Coyote:


Será um manifesto artesanal, da mão como instrumento insubstituível do criador. Esse projeto não tem outro objetivo senão o de satisfazer o capricho anacrônico de produzir manuscritos ilustrados com elegância e bem encadernados, em edição limitada, enquanto a tecnologia aponta para o horizonte oposto. Não importa. É importante que alguém assuma o papel de zelar pelos ‘nichos’ do trabalho realizado passo a passo, só pelo prazer de criar coisas belas, capaz de emocionar o próximo.


Esse anacronismo temporal que é prevalecente, no entanto, em alguns poemas é rasurado pela descrição de eventos do lugar de moradia do poeta, como no poema “As bruxas do Rio Vermelho” - Rio Vermelho é um lugar da ilha de Florianópolis - é preciso que se diga que também o imaginário sobre ilhas é recorrente nos livros de Haro, e num deles menciona:


“Nós, das ilhas, somos os seres mais cruéis.” (“Riscas meu nome na parede”, em Andanças de Antônio). Quanto às bruxas do Rio Vermelho, Rodrigo de Haro (1991) em Amigo da labareda diz no poema “Bruxas”: “Quem me dera surpreendê-las/ Em suas danças/ Na praia!” ([ii]). O mesmo Rio Vermelho onde por seus caminhos “tropeçam bêbedos e poetas” atormentados por mulheres danadas. O livro A borboleta Verde ou A Guardiã dos Sortilégios: Desenhos em prosa de Rodrigo de Haro (1998), é todo dedicado à história e memória de Florianópolis.


Noutro poema, em “Visita à Quinta da Boa Vista”, por exemplo, que é um poema de Amigo da labareda, Rodrigo de Haro descreve o enlevo habitual em sua poesia de fazer presente no real em que está um Egito fantasioso: nesse momento de êxtase imaginário, na Quinta da Boa Vista, pois, surge no poema uma cantora do templo de Ammon e também remadores vestidos de linho, entre outros aspectos. Eis que o êxtase é imaginário, como ressaltei, próprio desse poeta que descreve imagens fazendo montagens, pois nesse mesmo poema ele explicita que “Os murmúrios modernos/ Da cidade ardente” não seguem os passos medidos da pequena dançarina, tampouco “Os murmúrios próximos/ Da Mata atlântica” não a fazem sorrir. Haro, assim, consegue um interessante contrassenso imagético ao ver o Egito ou seus personagens, transitando pela Mata Atlântica.


No engenho da casa da Lagoa da Conceição, local de morada de Haro, também uma cobra desliza como um último discurso de Thot e por conhecer provérbios e jogos perdidos da ilha, imobiliza nuvem e sapo.


É significativo, portanto, que Rodrigo de Haro coloque a seguinte epígrafe em seu livro Andanças de Antônio:


Ante a quantidade de provas em seu favor, não existe hipótese mais verossímel do que a da realidade; porém, ante a quantidade de provas em contrário, não nos resta mais nada, caro senhor, do que a ilusão.


Luca Marenzio, Anotação à margem de uma partitura de John Dowland, 1597


Com a suspensão do tempo, do lugar e da realidade, eis que Rodrigo de Haro é inteiramente um poeta alegórico, que é um modo de expressão ou interpretação que consiste em representar pensamentos, ideias, qualidades sob forma figurada.


Carlos Felipe Moisés, em texto de orelha em O amigo da labareda, comentou sobre o aspecto “alquimista” dessa poesia, porém não deixou de chamar a atenção para o fato de que nela “a realidade é um permanente espetáculo, deslumbrante, feérico, impregnado de magia” - ou seja, a realidade é suprarreal. Cláudio Willer (2012), até agora um dos seus leitores mais argutos, disse que a escrita poética de Rodrigo de Haro se confunde com sua produção pictórica e, nesse sentido, remarcou que sua pintura é literária e sua poesia imagética. Willer também observou o fato de que os leitores de Haro, por acreditarem superficialmente num hermetismo da escrita, poderiam estar incorrendo numa “inversão ou desvio de perspectiva”, pois “Sua poesia é complexa e resiste à apreensão imediata de um sentido. Por isso tende a ser associada a escritos das disciplinas ocultas”.


Quanto à imagética em sua obra poética e pictórica, a revista Coyote questionou o poeta e ele responde:


COYOTE: Você também é pintor. Como se dá a relação entre poesia e imagem em sua obra?

HARO: Nunca houve escolha nem ‘relação’ entre elas, pois ambos os exercícios são emanações diferentes da mesma essência, e fatalmente se complementam - embora independentes. Poesia também é imagem, pintura também é luz, verso.


De fato, mais do que o interesse pela cultura de tradição hermética, pelas artes alquímicas, pelo imaginário da Maçonaria e outras fontes, toda sua escrita, sua poética, transparece sumamente estruturada pelas imagens. Delas vêm as palavras, pode-se constatar - e isso é fundamental para entender de onde vêm esses poemas. Rodrigo de Haro, lido em sua poesia, é um obcecado observador das artes pictóricas, mas também de esculturas, cinema e toda forma de representação, constituindo-se num artista que age na escrita como um “bricoleur”. Assim, os poemas são compostos por descrições de objetos, estampas, filmes ou imagens de obras de arte, finamente observadas, que são constantemente recortadas em seus detalhes que são incorporados em cada poema, escrito como se ele olhasse um quadro.


As referências se multiplicam pelos textos. Assim podemos encontrar um repentino e destoante Edgar Allan Poe em um verso que diz “um pássaro casual como fero nevermore” (“Espectro de Magnólia”, em Amigo da labareda) ou um anjo de Leonardo esperado no Mercado Público.


Outro exemplo excelente desse procedimento pode ser constatado no livro O Mistério de Santa Catarina ou Livro de Emblemas de Alexandria de Rodrigo de Haro (2001), cuja santa foi uma fonte recorrente de sua expressão. Além do livro de poemas, ele produziu mosaicos como a obra pública na Praça Tancredo Neves, no centro de Florianópolis, ou a Catarina na monumental obra “Leitura Catarinense do Livro da Criação Latino-Americana”, realizada em 1997-2000 com colaboração de Idésio Leal na fachada da Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina, também em Florianópolis.


Nesse livro, Rodrigo de Haro inseriu, juntamente com a Bibliografia, uma Iconografia com significativa lista de fontes de imagens relacionadas à Santa. Nessa lista ele menciona as diversas ocorrências imagéticas de Santa Catarina, como na “Alegoria da Majestade” (c.1308-1311) de Duccio di Buonisegna, no Museu do Duomo de Milão; o detalhe do “Coroamento da Virgem”(1434-1435), de Fra Angelico, no Louvre; os afrescos da vida de Santa Catarina (c. 1428-1430) de Masolino na Basílica de San Clemente, em Roma; Santa Catarina em afresco na basílica inferior de Assis (1322-1326), pintada por Simone Martini; “O martírio de Santa Catarina” (1504-1505), de Lucas Cranach, o Velho; “O corpo de Santa Catarina carregado pelos anjos” (c. 1514), de Bernardino Luini; o desenho preparatório e a pintura de Santa Catarina (c. 1508) de Raffaello Sanzio, respectivamente no Louvre e na National Gallery, de Londres; a Santa Catarina (c. 1606) de Guido Reni, no Museo del Prado, em Madrid; “O matrimônio místico de Santa Catarina” (c. 1567-68), de Paolo Veronese, da Galleria dell’Academia, em Veneza; e a “Santa Catarina” (1598-99) de Caravaggio, no museu Thyssen Bonemisza, em Madrid.


Em seus mosaicos constata-se a “bricolagem” mencionada antes: vários dos elementos iconográficos por ele representados vêm de diversas fontes dessa iconografia. Assim é que a roda do martírio, a pena, o livro, os trajes luxuosos da princesa se somam a outras que ilustram cenas da vida da santa que, por sua vez, são registradas nos poemas de “Mistério de Santa Catarina”, como a apresentação do Menino Jesus (de Masolino); a Boda Mística (de Veronese); Catarina diante dos filósofos (de Masolino); Catarina encarcerada que recebe a visita da rainha e sua decapitação de (Masolino); Catarina e os anjos (de Masolino, Veronese e Luini); a roda destruída (de Masolino, Cranach, Reni e Caravaggio); a decapitação da santa (de Masolino); os anjos que vêm buscar a santa morta (de Luini).

Luana M. Wedekin (2021), numa historiografia artística, ao analisar essa iconografia de Santa Catarina, observou que a lista feita por Rodrigo de Haro


é ela mesma uma espécie de montagem de nomes de lugares e personagens que evocam tempos remotos, lugares de sonhos e de mistérios. Compõe as notas um conjunto de termos que figurariam muito bem num conto de Jorge Luis Borges: O Indeterminado; Sefirots; Hecate; Sechinah; “Sta Catarina é padroeira da Sorbonne”; Asmodeus; Abraxas; Pitagóricos; Arcano; Adufe; Mosteiro de Santa Catarina; Maxêncio; Arianismo; “Falar em línguas”; Lilith; Hermetista; Kilim; Flabélo; Basilissa; Iluminuras; Anagrama; Trebizonda; Coptas; Rito Ambrosiano; Quadi Natroun.

Como em toda sua poética, Rodrigo de Haro ressalta num dos poemas de Mistério de Santa Catarina:


Estamos rodeados de símbolos,

sempre. O nome de Catarina

procede de Hecate, a temível,

três vezes pura, deusa das

encruzilhadas

e dos bosques, quando seu

nome torna-se Diana. Evoca

Astarte e Ísis, como

a lua cheia, a senhora

da serpente no templo,

a quem se oferece

um prato de favas pretas.


Em minha leitura me chamou também a atenção a musicalidade desses poemas, muitos transparecendo letras de música e muitas vezes tive a sensação de estar ouvindo algum moteto, alguma canção sacroprofana pronta para orquestra. Ou seja, em sua leitura fica-se com a sensação de que a música está sendo executada. Num dos poemas, Rodrigo de Haro menciona um arpejo “Do célebre Guarnieri/ Del Gesu” que é mencionado como capaz de fazer desaparecer “A casa com três salões” (“Astreia”, em Amigo da labareda).




Contranatura, naturalmente


Chama a atenção nos livros o jogo erótico da linguagem, mas também uma recorrente lubricidade discreta, de elogio à “contranatura”, expressão citada de forma gozosa no poema “Encontro no Mercado Público”, em que relata as aventuras de Camilo Valentini, que “Deu-se ao amor mercenário” e do qual relata que “Christos, marujo grego, conduziu-me ao lundu contranatura”. O tema percorre sua poética, como na homenagem ao poeta da Alexandria, Kavafis (“Ao poeta grego”) e outros poemas de temática grega; em “Hierofante”, diz


Astucioso rio de meu sonho

Saberei entre salsas

Navegar-te.

Rio impetuoso de meu sangue

Que sabe cantar

E se prolonga

Eufrates rígido macho

E fêmea grito

De Ianit. [...]

Astucioso rio.

Linfa e sangue

Rota obscura

Magnífica tiara entre salsas

Saberei.

Deitado nas areias

Leito e tigre

Navegar-te astucioso

Rio saberei;


a uma “Gimnopedia” - que era antiga festa espartana, no mês de julho, em honra dos deuses e dos guerreiros mortos em Tireia (e mais tarde aos das Termópilas), celebrada com danças e exercícios de ginástica, de que participavam, despidos, homens e meninos; em “No Mercado Público”, diz


Na espera do anjo de

Leonardo

Sorri de ti mesmo

sopesa

Luz frutal

guirlanda filtrada nas esteiras - chiaramente

nas esteiras desdobradas

do Mercado Público.


Sendo um poeta óptico e variegado, Rodrigo de Haro (2011), no seu Folias do ornitorrinco & Espelho de melodramas, movimenta a pupila, contra a uniformidade do juiz e do carrasco que, observa ele, “nunca contraem a pupila” (“O fundo do olho”).

Hilda Hilst (2007: 165) escreveu que


Os poetas são seres irreais, absurdos. Filhos da Quimera, da Ilusão. Não há nada mais esdrúxulo sobre a Terra do que o Poeta. Só o ornitorrinco. E é em homenagem aos poetas‒ ornitorrincos, os mais extravagantes de todos os seres, os líricos devastados, os inoportunos, aleijões da praticidade e do cotidiano, os patéticos inconsumíveis, os loucos‒ outsiders, em homenagem a todos eles que eu transcrevo este meu poema, dedicado a um dos maiores ornitorrincos da Espanha, Federico Garcia Lorca.


Pois Rodrigo de Haro publicou justamente um livro com o título Folias do ornitorrinco, cujo poema que dá título ao livro diz:


Celebremos as núpcias do ornitorrinco

gentil e pertinaz. Brindemos

a natura folgazã, que ‒

por incansável amor

ao paradoxo ‒ cheia de

recursos, concebeu


este jardim de todas as delícias

com a torre inclinada e

o tarot de Marselha


‒ Mas sobretudo

criou o ornitorrinco solidário

elaborado, como todos nós, de

partes antagônicas para maior


triunfo da unidade, animal

sonhador que fecunda


e brota de si mesmo.


Eis que temos em Rodrigo de Haro esse símile de poeta e artista, poeta e ornitorrinco, que brota de si mesmo, que, gentil e pertinaz, de natura folgazã, e que por incansável amor ao paradoxo, cheio de recursos, concebeu esse jardim pan óptico de todas as delícias que é sua obra poética. Ele diz em Coyote:


Interessa-me simplesmente captar a luz, transmitir o mistério, o Grande Mistério inesgotável da poesia. Poder operar cada vez mais com maior intimidade na oficina poderosa da palavra, capaz de mover as montanhas. Sim, a alquimia do verbo. E isso é tudo.



Referências


Haro, R. (1971). Pedra elegíaca. Porto Alegre, Edição do Autor.

Haro, R. (1991). Amigo da labareda. São Paulo, Massao Ohno.

Haro, R. (1998). A borboleta verde ou A Guardiã dos Sortilégios: Desenhos em prosa. Florianópolis, Fenasoft.

Haro, R. (2001). Mistério de Santa Catarina ou Livro de Emblemas de Alexandria. 2ª ed. Florianópolis, Athanor.

Haro, R. (2005). Andanças de Antônio: Cinquenta e sete sinopses memoráveis para o cinematógrafo. Florianópolis, Insular.

Haro, R. (2011). Folias do ornitorrinco & Espelho de melodramas. Florianópolis, EDUFSC.

Haro, R. (2020). Convocações do espanto. Coyote, n. 20, p. 42‒51. Entrevista a Marco Vasques e Rodrigo Garcia Lopes. Londrina.

Hilst, H. (2007). Cascos e carícias. São Paulo, Editora Globo.

Moisés, C. F. (1991). Orelha. Rodrigo de Haro. Amigo da labareda. São Paulo, Massao Ohno.

Prade, P. (2021). Participação em debate sobre a obra de Rodrigo de Haro no Programa A partilha do poético. Canal Revista Sphera, 01 de setembro 2021. Disponível em https://www.youtube.com. Acesso: 03.09.21.

Wedekin, L. M. (2021). Santa Catarina de Rodrigo de Haro: um exercício warburguiano de diálogo entre referências iconográficas. Disponível em: https://www.udesc.br Acesso: 03.09. 21.

Willer, C. (2012). Rodrigo de Haro: Espelho dos melodramas & Folias do ornitorrinco. Poesia Sempre, n. 36, ano 18, p. 197-200. Rio de Janeiro.



Ademir Demarchi

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