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Um poema contra os Estados Unidos de Luís Eustáquio Soares

Atualizado: 10 de nov. de 2021



Luís Eustáquio Soares



Estados Unidos


os Estados Unidos são o pior lugar do mundo

pior, muito pior, que o pior lugar imundo


neste mundo vasto mundo não basta, Raimundo,

dizer there is no alternative, sem plumo e sem rumo,

diante das comunicadas barricadas de vistas iscas de oligopólicas trapaças,

na consumista submissa televisiva niilista missa das massas,

há que buscar a puta luta, Raimundo, contra o luto vulto das imperiosas argamassas.


os Estados Unidos são a democracia de araque

a dita dura da pica mole drogada nos foles de fumaças cortinas de publicidades

o santo de pau oco cujo raso fundo não tem gema ovo de povo no genocídio do Iraque

o país que é a unida híbrida vara dos unidos estados de craque

o deformado país que é a híbrida tricabeça de iraquianas crianças de Faluya

onde o racista Viagra de seu fósforo branco envenena o útero futuro mundo,

e no raso e no fundo

tem uma plutocracia, eu vi, que Mandona é dona, desde Wall Street,

do dólar da colombiana cocaína, com as suas paramilitares bases de americanidades,

o Afeganistão de sua terrorista militar assassina energia de tribal combustão de infantilidades

porque Osama nas alturas é sua peidal cara metade

a parte que arde como nervo servo de sua maldade

no Obama sorriso de traição contra a negritude vivacidade

a solução solúvel da volúvel vulnerável etnicidade

venal analgésico de obamaníaca anal compra e venda de realidades

através da étnica fálica faca pseudo onto conto de brancais bacanais de celebridades

que jamais amais as bélicas amarras armais de oligarcas garras de castas, bestialidades

pelos pastos vastos globais de neoliberais imperiais imposturas, fugacidades

espalhadas abelhais enxames de vesperais ferrões de patriarcais vitais mortandades,

em fugas de campos pluviais, as forcas forças banais atam e matam nas cotidianas brutalidades

pelas cacofônicas buzinas de usinas de resinas as fatigadas retinas como arcádicas cansadas fugas das cidades, inconstitucionalidades,

enquanto elas mesmas, as letais cidades imperiais, bombardeiam vídeos anestesiantes

como se fossem luxo os barracões dragões de ilusionais tiroteios de hipocrisias estetizantes,

nas faveladas fivelas sobre seus negros-mestiços feitiços contra haitianos habitantes


os Estados Unidos são o pior lugar do mundo

porque lá é o sismo istmo do centro do terremoto

raso e profundo, de invasivas evasivas maremotos

de corrupções

de mistificações

de falsificações

de reificações

de mutilações

das utópicas transgressões de pluritópicas soluções em políticas culturas de econômicas coletivas e individuais rebeliões de emoções de comoções de transformações das/nas mundanas Mandalas de viagem sem malas de livres ares de voos de entoos de ações e concatenações de libertárias redes de bio-di-versificadas conexões de cérebros, ventres e corações, nos horizontes das descapitalistas revoluções.


porque as aves de lá

dos Estados Unidos dos castelos kafkatraficantes das Américas de k

alguém nos caluniou aqui e em Madagascar

não gorjeiam como as de cá

com seu corvo agouro brilho de midiático ouro

contra tudo que é vindouro

os Estados Unidos sugam e agouram

e se unem contra a alegria dos mouros

na eterna transcendental invenção de um herético outro.

através do viés de religiosas cruzadas usadas e abusadas

contra tudo que é recusado, terrorista por tecer mundos outros,

por não ser os unidos estados do roubo

com seus olvidos ouvidos moucos

não escutam a explosão da infância mundial

em plutônios empobrecidos, estouros

do ventre da mãe Terra no chifre do Touro de Wall Street

este, dos povos,

Pelourinho.


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